PATRULHEIRO PROTETOR E AMIGO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Frente Parlamentar da PEC 300 será lançada em 31 de maio de 2011 juntamente com o debate da PEC 534/2002


A Frente Parlamentar em Defesa da PEC 300/08 será lançada em 31 de maio. No mesmo dia, será realizada audiência na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para discutir a proposta, que estabelece piso salarial nacional para policiais e bombeiros dos estados.
A audiência foi sugerida pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC); pelo autor da PEC 300, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP); e pelo deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP). Os parlamentares também propõem que 31 de maio se torne o Dia da Valorização dos Profissionais da Segurança Pública.
Arnaldo Faria de Sá disse que a aprovação da proposta é justa porque os policiais se expõem diariamente a risco de morte para defender a população de bandidos, colocando em risco inclusive a vida de seus familiares.
Por sua vez, o Delegado Protógenes afirmou que a criação da frente parlamentar é importante para priorizar a segurança pública, ao lado da saúde e da educação. "Essa discussão prioritária se passa na uniformização de um piso mínimo nacional de salário para os policiais militares, trazendo a realidade também de mais verbas orçamentárias para o segmento da segurança pública."
Votação em plenário
A PEC 300/08 tramita em conjunto com a PEC 446/09, cujo texto principal foi aprovado em primeiro turno em março de 2010. Esse texto estabelece que o piso nacional será definido em lei federal posterior. Além disso, prevê um piso provisório (entre R$ 3,5 mil e R$ 7 mil) até que a lei entre em vigor. O Plenário ainda precisa votar quatro destaques que modificam a proposta aprovada.

Ainda no ano passado, o governo anunciou que era contra o piso provisório e que iria propor um novo texto para a PEC.
Debate amplo
Durante a audiência de 31 de maio, também haverá debate sobre outras três PECs: 534/02, que amplia as competências das guardas municipais; 308/04, que cria as polícias penitenciárias federal e estaduais; e 549/06, que determina que o salário inicial de delegado de polícia não seja inferior ao de integrante do Ministério Público com atribuição de participar das diligências na fase de investigação criminal.
Entre os convidados para a audiência estão o ex-deputado federal Capitão Assumção, líder do movimento pela aprovação PEC 300/08; o ex-deputado federal Major Fábio, que foi relator na comissão especial que analisou a PEC; e o ex-deputado federal Paes de Lira, que foi 1º vice-presidente dessa comissão.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

sábado, 23 de abril de 2011

O Guarda Civil Municipal e a Segurança Urbana





Hoje o sistema de Segurança Pública colocada à disposição dos brasileiros chega à beira da saturação, e para atender às necessidades atuais é preciso ações, estudos e reflexões sérias sobre segurança e, acima de tudo, vontade política.

Grande parte dos municípios brasileiros, apesar das diversidades problemáticas, possui em comum a insegurança urbana. As autoridades responsáveis não encontram um novo caminho capaz de reverter tal quadro, são apresentados projetos, os quais vão se acumulando no Congresso Nacional, sem, no entanto solucionar o problema ou, ao menos, criar diretrizes capazes de trazerem de volta a tranquilidade social.

Grandes conflitos ocorrem nas chamadas zonas urbanas, com as peculiaridades de cada município, tais como: riquezas, localização geográfica, distribuição espacial da população, dentre outros adjetivos. Características que fazem de cada ente federado uma singularidade própria. Fundamentado em tais princípios, vários países com grau de desenvolvimento avançado fortalecem as administrações municipais para fazer tudo a partir do município, e o Brasil já começou a municipalização de vários segmentos da União ou Estado membro, como exemplos, saúde e educação. Assim, por que não viabilizar a municipalização gradual dos serviços de defesa social, quiçá a segurança urbana seja contemplada.

Guarda Civil Municipal, corporação que tem como missão a proteção do patrimônio municipal e a colaboração na segurança pública na forma da Lei. Está amparada pela Constituição Federal, promulgada em cinco de outubro de 1988, em seu artigo 144. Ficou bem claro no caput do referido artigo 144 “A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para as preservações da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.

Não basta a municipalização, simplesmente, há a necessidade de contemplação pelos municípios na distribuição do bolo orçamentário e a redistribuição de responsabilidades. Tais mudanças criam receios de perda de poder político, corporações temem perder espaço e ainda há os que defendem que a multiplicidade de instituições seja ainda um fator agravante no quadro da insegurança. O aparato atual da segurança pública, dada a diversidade de ações criminais, não vem conseguindo dar uma pronta resposta a tudo, o que facilita por demais a proliferação de ações delinquentes A simples presença de um GCM constitui motivo de tranquilidade, sossego e confiança à população.

A Lei precisa ser forte e temida pelos malfeitores, e os representantes da Lei, com a obrigação de fazê-la se cumprir, devem ser respeitados e queridos pelos cidadãos. No campo de segurança, o certo é que, mais cedo ou mais tarde, a municipalização das ações básicas de segurança pública virá. No que tange à competência, várias autoridades com poder de mando vêm sendo instadas a reexaminar a excessiva concentração de poderes da União num só segmento social, quem sabe conseguirão levar a revisão constitucional. Concluindo as Guardas Civis Municipais estão amparadas constitucionalmente, tem como limite de atuação a proteção dos bens, serviços e instalações municipais, assim, lhe é delegada a atribuição de proteger o maior bem que qualquer município possui o CIDADÃO.


Governo anuncia rede nacional para o recolhimento de armas





O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, anunciou ontem a formação de uma rede nacional para o recolhimento de armas de fogo, que será implementada durante a campanha do desarmamento, que começa no dia 6 de maio e vai até o final do ano.


O recolhimento será comandado pelas polícias Civil e Federal e as Forças Armadas. A meta do governo é ter, no mínimo, um posto de recolhimento de armas em cada um dos municípios brasileiros. Igrejas e sedes de organizações não-governamentais poderão se cadastrar junto ao Ministério da Justiça para atuar como posto de recolhimento de armas.

Na última campanha do desarmamento, encerrada em dezembro de 2009, apenas os postos policiais podiam receber as armas.

Nesta segunda-feira, primeira reunião do conselho responsável pela campanha do desarmamento, também ficou definida a forma de indenização para as pessoas que entregarem as armas durante a campanha.

Segundo Barreto, no momento da entrega da arma, será feito um protocolo. Com o número do protocolo, a pessoa que entregou a arma poderá procurar o Banco do Brasil para receber uma indenização, que pode variar de R$ 100 a R$ 300. Munições entregues não serão indenizadas durante a campanha.

Outra novidade é que na campanha deste ano não será exigida a identificação da pessoa que entregar a arma, como o número do CPF. “Isso vai facilitar a entrega”, afirmou o representante da Rede Desarma Brasil, Antônio Rangel.

Apesar de ser ligado a uma entidade que defende o desarmamento, Rangel se disse contrário à realização de um novo plebiscito, como chegou a ser proposto pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). “Assim como aconteceu um plebiscito há cinco anos, não podemos desrespeitar a decisão, por mais equivocada que ela seja”, disse.

Publicado em http://www.diariosbo.com.br/cidades.php

Guarda Municipal de Balneário Camboriú receberá porte de armas na próxima semana


No próximo dia 26 (terça-feira) a Prefeitura de Balneário Camboriú firmará um convênio com a Polícia Federal em Santa Catarina para concessão do porte de armas aos guardas municipais de Balneário Camboriú. A solenidade será realizada no gabinete do prefeito, às 14h30.


O convênio será assinado entre o prefeito Edson Renato Dias (Pirquito) e o superintendente da Polícia Federal em Santa Catarina, Ademar Stocker. De acordo com o diretor da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, Adelcio Bernardino, com o convênio assinado, assim que os guardas estiverem formados já poderão sair às ruas para auxiliar na segurança do município.

A formatura da primeira turma da Guarda Municipal de Balneário Camboriú será no dia 29 de abril - sexta-feira, às 10 horas, no 12º Batalhão da Polícia Militar de Balneário Camboriú (final da Rua México, bairro das Nações).

Prefeitura de Balneário Camboriú
Assessoria de Imprensa – Fabricia Prado (SC 03103 JP)
Fotos: Rafael Weiss
Fone: (47) 3267-7022
http://www.balneariocamboriu.sc.gov.br/

Assembléia discute qualidade de trabalho para a Guarda Civil Municipal


Guarda Civil Municipal em debate na Alesp


Em evento solicitado pelo deputado Antonio Mentor (PT) e realizado na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 19/4, foi debatida a regulamentação das Guardas Municipais em todo o Brasil. O enfoque da discussão foi o aprimoramento do PL 1.332/2003 mas a reunião teve também o objetivo de agregar todas as forças representativas e sociais que pretendam dar visibilidade aos problemas institucionais das Guardas Municipais e demais órgãos de segurança pública, de forma a contribuir com sua força política para a solução desses problemas. 
Compuseram a mesa dos trabalhos a representante da Guarda Civil do Rio Grande do Norte, Margareth Lima, o presidente da União Nacional dos Guardas Civis e Municipais do Brasil, Mauricio Villar, o relator do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos, José Alexandre dos Santos, o presidente do Sindicato da Guarda de Barueri, Carlos Alberto Lino, o vice-prefeito de Cordeirópolis, Amarildo Antonio Zorzo, o vereador de Cordeirópolis, Wilson Diório e os deputados Antonio Mentor (PT), Olimpio Gomes (PDT), Donisete Braga (PT) e Chico Sardelli (PV). 
João Alexandre iniciou a plenária falando do seu total apoio a essa regulamentação. "Reunimos 34 associações para melhorar a vida e a condição de trabalho do guarda municipal. Temos que rever o que podemos tirar ou colocar nesse Projeto 1.332/2003, que recebeu oito moções de câmaras do Brasil. Lutamos por um salário melhor, qualidade e seguro de vida para esse trabalhador que se empenha no dia dia para dar segurança a nossa população", disse. 
Mauricio Villar disse que "existem lacunas na regulamentação e falta um salário melhor". Villar ainda comentou a questão do armamento, afirmando que os guardas civis precisam ter seus equipamentos atualizados. Outro assunto lembrado por Villar foi a questão da prisão de guardas municipais que, se detidos, ficam entre os presos comuns, sem o tratamento especial que seria dado a um homem da segurança. 
O vice-prefeito Amarildo elogiou o movimento e comentou a situação de Cordeirópolis. "Moramos em uma cidade pequena, onde existem quadrilhas pesadas de tráfico, roubo a bancos e demais assaltos. Mas temos os guardas municipais, que afrontam essas quadrilhas, defendendo nossa população. A população precisa de segurança e por isso damos total apoio a vocês." Para Margareth Lima, é preciso fortalecer a luta e cobrar ações dos nossos governantes. "um grande problema em todo o Brasil é o crack, que está acabando com muitas pessoas inclusive jovens". 
O vereador de Cordeirópolis, Wilson Diório falou do seu total apoio à regulamentação da profissão, enaltecendo, especialmente, o trabalho realizado pela Guarda Municipal de Cordeirópolis. 

Deputados apoiam luta 

Mentor manifestou total apoio à regulamentação da guarda municipal. "É muito importante a reivindicação. Vou enviar oficio ao Ministério da Justiça, para que haja muitas plenárias como esta, visando melhorias para o guarda civil, mediante melhores salários e condições de trabalho". O deputado declarou que é preciso regulamentar a profissão em todo o país pois os guardas civis fazem um ótimo trabalho para a segurança de todos nós. 
"Nosso intuito é compor um grupo de trabalho, para levar à Secretaria Nacional de Segurança Pública o pedido pela nossa regulamentação. Temos profissionais capacitados para dialogar e propor muitas sugestões para isso. O Projeto 1332/2003 teve parecer favorável da Comissão de Segurança, na Câmara dos Deputados", declarou Carlos Alberto Lino. 
Olimpio Gomes também apoia a regulamentação. "Não é a primeira vez que faço essa reivindicação nos meus 29 anos ativos de Polícia. Não importa a cor da roupa de trabalho, o que conta é a segurança e a capacitação das pessoas. Já houve uma briga entre as polícias do Estado, causada pelo próprio governo do Estado. Temos diversos problemas na segurança pública, mas quem está sofrendo agora é o guarda municipal." 
Chico Sardelli também falou da disposição para essa luta. "Vamos lutar para melhorar a situação da guarda civil, que é muito importante e faz um ótimo trabalho no Brasil. Mas ainda falta vontade política para resolver esse problema. Não podemos esquecer a atuação dessa guarda quando dos ataques do PCC."

Movimento pela Regulamentação aprova a criação das comissões temáticas



Cerca de 200 Guardas participaram da Plenária de lançamento do Movimento Nacional pela Regulamentação das Guardas Municipais, no auditório Franco Montoro, da Assembléia Legislativa de São Paulo, no último dia 19.

A condução dos trabalhos foi presidida por uma mesa de várias lideranças e autoridades engajadas no movimento,  como o Deputado Estadual Antonio Mentor, o presidente da União Nacional dos Guardas Civis Municipais, Maurício Villar;  o Coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública, Professor João Alexandre dos Santos;  do vice prefeito de Cordeirópolis, Amarildo Zorzo,  vereadores secretários e comandantes de guardas municipais.

Nesta plenária, que teve como presidente o GM Carlos Alberto Lino presidente da Associação dos GMs de Barueri, cinco comissões de representantes das Guardas foram criadas para propor o aperfeiçoamento do texto de regulamentação. Um projeto de lei já tramita na Câmara dos Deputados pelo PL 1.332/03, além de ampliar as discussões do grupo de trabalho criado pelo Ministério da Justiça para discutir o mesmo tema.

Segundo o professor João Alexandre, os grupos foram divididos em:  Atualização da legislação de armas ; Diretrizes Gerais para ingresso, formação e carreira; Registros Nacionais e funcionais e nomenclaturas; Alinhamento de Competência Institucional e, por último, organização classista e representação profissional.

“A gente espera que as pessoas se conscientizem, pois é necessário mexer no campo jurídico da regulamentação, e que nos próximos 30 dias, sugestões sejam enviadas para que possamos apresentar ao Governo Federal um projeto mais próximo da realidade das Guardas”, disse o professor.

Maurício Villar explica que até 19 de maio, as idéias serão inseridas em um único documento, para ser apresentado em 19 de julho, no Fórum Paulista em Cordeirópolis-SP. “E, depois de finalizada a discussão, vamos propor uma audiência com o Ministro da Justiça para apresentar nossas idéias. Não podemos permitir que algo trace o nosso destino, sem que contem com a nossa participação. Temos que nos engajar nessa batalha”.

O Deputado Antonio Mentor espera levar estas reivindicações ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que estará em visita ao interior de São Paulo nas próximas semanas. “Tenho uma ótimo relação com o Ministro e tenho certeza que ele estará sensível a estas demandas” afirmou Mentor.

Um dos idealizadores do movimento e presidente do Instituto IPECS de Segurança, Sérgio França, destaca a importância histórica deste movimento que “nasce com uma bandeira suprapartidária sendo conduzida de maneira transparente e permeada pelo verdadeiro espírito democrático”.

Aproximadamente 34 entidades participam do movimento, que luta desde o ano 2000 pela Regulamentação das Guardas Municipais.

Fonte: IPECS



sábado, 16 de abril de 2011

Prefeito já afirmou que não armará Guarda Municipal



Segurança – O prefeito também não demonstrou qualquer interesse em estimular o uso de armas não letais pelos guardas municipais, como aquelas que provocam choque e paralisação do suspeito

Legenda – Edson Gomes diz que a imagem que ele tem da Guarda é a de uma corporação que age sem auxílio de qualquer arma letal ou que provoque algum risco de morte

O prefeito Edson Gomes (PP) já havia afirmado que não armará a Guarda Municipal, indo contra uma decisão do juiz Fernando Antônio de Lima, que concedeu um habeas corpus preventivo, autorizando a Guarda Municipal de Ilha Solteira a portar arma de fogo de uso permitido, quando em serviço ou fora dele, dentro do Município

A decisão do prefeito vai contra a pretensão da maioria dos guardas municipais de Ilha Solteira. Foram eles que acionaram a justiça pedindo a liberação do porte de arma para a corporação. “Sou contra a guarda municipal usar arma de fogo no exercício de sua profissão. Nós temos que instituir um outro modo de promover a ordem, sem o uso de arma, pois as Polícias Civil e Militar já são preparadas para isso e é delas essa responsabilidade do enfrentamento armado”, disse Gomes.

O prefeito também não demonstrou qualquer interesse em estimular o uso de armas não letais pelos guardas municipais, como aquelas que provocam choque e paralisação do suspeito ou da pessoa que pratica algum ato indesejado e que precisa ser contida. “A imagem que tenho da Guarda que fundamos, é a de uma corporação que age sem auxílio de qualquer arma letal ou que provoque algum risco de morte”, afirmou Gomes. “As armas não letais não são inofensivas para todo tipo de cidadão. Há registros de pessoas com problemas cardíacos ou portadoras de marcapasso, que tiveram sérios problemas. Não vejo necessidade da nossa Guarda Municipal correr esse risco”.

Para Edson Gomes, é importante que o Governo do Estado cumpra a sua parte. Ele entende que as Polícias Civil e Militar estão com seus efetivos abaixo do mínimo necessário, mas não quer que o Município assuma uma responsabilidade que é do Estado. “Vamos reforçar os pedidos que já fizemos no início da administração e reivindicar mais estrutura para as Polícias Civil e Militar no nosso Município”, disse o prefeito.

Apesar da decisão do prefeito, o habeas corpus concedido pela Justiça de Ilha Solteira permite que os guardas municipais portem armas para uso particular, ou seja, fora do horário de trabalho.

Fonte: Jornal a voz do povo

Promotor recorre contra liberação de arma para Guarda Municipal de Ilha Solteira



Justiça - Ministério Público relata que lei maior proíbe guardas armadas para municípios com menos de 50 mil habitantes.

O Promotor de Justiça José Vieira da Costa Neto impetrou mandado de segurança contra a decisão do Juiz da Comarca de Ilha Solteira, Fernando Antônio de Lima , que autorizou a Guarda Municipal de Ilha Solteira a portar arma de fogo de uso permitido, quando em serviço ou fora dele, dentro do Município

Os Guardas só não passaram a usar arma durante o serviço porque o prefeito Edson Gomes se manifestou contra essa prática (veja matéria abaixo). Mas os servidores podem andar armados quando não estiverem trabalhando, justificando a defesa pessoal. 

Em sua ação encaminhada ao Tribunal de Justiça, o promotor José Vieira argumenta que a Lei nº 10.826/03, proíbe o uso de armas às guardas municipais em cidades com menos de 50 mil habitantes – Ilha Solteira tem 26 mil habitantes.

Além disso, ao liberar o uso de arma por parte da Guarda Municipal, o Ministério Público considera que o magistrado fere o princípio da igualdade e pode gerar consequências irreparáveis. Sustenta, ainda, que é a Polícia Federal quem expede o porte de arma, portanto, a competência é da Justiça Federal.

O Tribunal de Justiça não concedeu o atendimento da cassação do salvo conduto concedido pelo Juiz, mas o julgamento é esperado para os próximos dias.

Entenda o Caso

Prefeitura não é obrigada a armar Guarda 

Segurança – O grupo de guardas municipais que solicitaram o Habeas Corpus argumentou que o dispositivo do Estatuto do Desarmamento que proíbe Guardas Municipais de cidades com menos de 50 mil habitantes portarem armas, fere o princípio constitucional da igualdade

A justiça autorizou, mas não obrigou a Prefeitura de Ilha Solteira a armar a Guarda Municipal. O porte depende da vontade do prefeito Edson Gomes (PP), que já manifestou-se contrário, e da aprovação da Câmara. 

Na semana passada, o juiz Fernando Antônio de Lima concedeu um habeas corpus preventivo, autorizando a Guarda Municipal de Ilha Solteira a portar arma de fogo de uso permitido, quando em serviço ou fora dele, dentro do Município.

A autorização tem validade por tempo indeterminado. Mas, de acordo com a decisão do juiz, essa validade será condicionada ao preenchimento individual das demais exigências legais para o exercício armado da função, a ser comprovado sempre que for requerido pela Autoridade Policial, Ministério Público e Poder Judiciário. 

Estatuto do Desarmamento - O grupo de guardas municipais que solicitaram o Habeas Corpus argumentou que o dispositivo do Estatuto do Desarmamento que proíbe Guardas Municipais de cidades com menos de 50 mil habitantes portarem armas, fere o princípio constitucional da igualdade. “Como se nota, o fator discriminador é o número de habitantes. E só. A lei não levou em conta os índices de violência desta ou daquela comunidade. Presumiu que, em cidades maiores, pudessem tais servidores portar arma, mas, em cidades menores, não. A ofensa ao princípio da igualdade é flagrante”, relatou o juiz em sua decisão.

Para o juiz, não há justificativa lógica para tal discriminação. Isso porque, segundo ele, o número de habitantes não serve, por si só, para dizer se uma cidade é ou não violenta. “Tanto é verdade, que Ilha Solteira, nos últimos dois meses, teve seus índices de violência (assaltos, furtos, homicídio) disparados. São os veículos de comunicação que noticiam esse fato, além das constantes reclamações dos populares – fato público e notório, nesta cidade. E não se duvida de que a Guarda Municipal, embora sua função constitucional seja a de proteger bens e serviços municipais, tem apoiado, substancialmente, o combate ao crime”, disse o juiz. 

O juiz também apontou o déficit de policiais militares e civis em Ilha Solteira como um dos fatores a favor da decisão. Fernando de Lima cita que a cidade conta apenas com um investigador de polícia e número reduzido de policiais militares. “Logo, é impossível, nessas circunstâncias, que a Guarda Municipal deixe de prestar algum auxílio, ainda que indiretamente, às forças de segurança pública. E este magistrado pode dizer, sem medo de errar: a Guarda Municipal de Ilha Solteira tem prestado exemplar auxílio às forças policiais e também ao cumprimento do toque de acolher, no Município”, afirmou o juiz. 

Fernando de Lima também destacou a aptidão dos guardas municipais para portarem uma arma de fogo. “É óbvio que deverá a corporação fiscalizar a aptidão dos servidores, submetê-los a cursos de capacitação, verificar-lhes a idoneidade no portar arma de fogo. No entanto, não se poderá, jamais, negar-lhes o direito, pelo simples argumento de que Ilha Solteira seja uma cidade com menos de 50.000 habitantes”, explicou o juiz.

Com isso, a decisão do juiz assegura aos Guardas Municipais o porte de armas, dentro ou fora de serviço, desde que observem os termos do Estatuto do Desarmamento.

 
Fonte: Jornal a voz do povo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

III MARCHA AZUL MARINHO JÁ TEM DATA MARCADA, DIA 24/05/2011


DIA 24 DE MAIO 2011, MARCHA AZUL MARINHO EM BRASÍLIA, VOCE NÃO PODE PERDER, MONTE SUA CARAVA E VAMOS MOSTRAR NA ÚNICA LINGUAGEM QUE OS POLÍTICOS CONHECEM, A FORÇA DAS GUARDAS MUNICIPAIS, FUTURA POLICIA MUNICIPAL DO POVO BRASILEIRO. 

domingo, 10 de abril de 2011

CORONEL CÃO CONTA COMO ENGANOU CÚPULA DA SEGURANÇA


Fonte: Extra
Andar lento, uma das mãos no bolso da calça de linho, a outra no cigarro, o falso tenente-coronel Carlos da Cruz Sampaio Junior demonstra que perdeu o posto na Secretaria de Segurança do Rio ao ter sua verdadeira identidade revelada, mas não a pose. Ao quebrar o silêncio pela primeira vez desde a sua prisão, em outubro de 2009, Sampaio deixa às claras que precisou de lábia e de um programa de computador para deixar de ser um administrador do Zoo-Rio, preocupado em evitar o roubo de arara-azul, e se tornar um homem da cúpula da Segurança do estado.
Com o crachá forjado de militar do Exército, ele se infiltrou nas salas de inteligência da Segurança, coordenou operações, implantou sua metodologia e deu cursos de tiro para policiais em batalhões. Até que “uma bala acertou seu pé”. O homem que vivia o conto de fadas particular de ser um super-herói transpôs a portaria do prédio da Secretaria, como se rompesse a barreira da ficção para a realidade, já com o papel de vilão para as autoridades. E, na cadeia, foi convidado a treinar traficantes.
— Eu tinha um personagem que eu exercia para desenvolver um trabalho, que deveria surtir efeito em prol da sociedade. Aquele era o personagem, mas o Carlos Sampaio é diferente — alega: — Fui ilegal, mas não fui imoral.
Desmascarado, sem a patente que forjou no photoshop (programa de computador para alterar imagens) e garantiu verbalmente ostentar, seguiu diretamente para a Polinter (Grajaú) por portar um revólver calibre 38 — ainda responde processo por falsa identidade. Era um estranho no ninho aquele filho de militar que, em dois períodos, sustentou teorias e estratégias e tinha a visão do mundo do crime pelo lado do bem. Entre as grades, onde permaneceu por 61 dias, ganhou a robustez de heróis em quadrinhos para combater a criptonita dos marginais de facções criminosas.
Encorajado a escrever um livro, intitulado “As gemadas de um coronel sem estrelas” — já finalizado —, Sampaio recusou oferta para treinar traficantes e recebeu visitas de policiais da ativa, que, ao vê-lo cabisbaixo, repetiam: “Coronel, levanta a cabeça. O que o senhor fez não se apaga!”.
— Todos me respeitaram (cadeia). Tive momentos difíceis. Fiquei em cima do muro quando fui convidado para treinar traficantes. Era uma quantia significativa. Eram mais de cinco zeros. Isso foge à minha natureza. Sempre combati o crime.
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Do zoológico para a Secretaria de Segurança: ‘Nasce’ o coronel
O amor à gemada (patente) estava no DNA. A dedicação, na veia. Era natural que um filho de militar posasse para fotos com farda e armas de brinquedo. Estudante do Colégio Militar de Brasília, não conseguiu avançar pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Foi reprovado. Inegável a frustração. Ingressou no curso de Direito da Faculdade Gama Filho. Faltando quatro períodos, largou. Por meio de um convite, assumiu função no Instituto Estadual de Meio Ambiente. Mais a frente, num cargo na Fundação Zoo-Rio, poria as garras de fora. Diante de registros de roubos de animais no Zoológico, não saía da 17ª DP (São Cristóvão). Uma arara-azul, diz ele, tem o custo de um fuzil.— Brincavam comigo, dizendo que era melhor deixar um formulário pronto com o meu nome. Até que convidei os delegados para conhecerem o zoológico — conta.
Na visita, os delegados se impressionaram com o catálogo feito por Sampaio para conferir a quantidade de animais. Era um obcecado por segurança. Na gíria, era um chato. Até que, ao sair do Rio Zoo, acabou contratado por uma dessas empresas. Foi um passo animal para entrar na Secretaria de Segurança. Em 2003, com Luiz Torres, um dos delegados da 17 DP à época, Sampaio Junior pôs seus pés na Seseg com cargo comissionado, feito por indicação. Mal tinha cadeira e os fios pendurados o incomodavam, além dos serviços burocráticos. Via nos manuais empoeirados de polícia o brilho do sonho. Passou noites em claro. Montou estratégias. Mas era um ”PI”, conhecido como pé-inchado pela ausência de estrelas, rótulo que o incomodava. Seus projetos, sustenta, pouco, ou nada, eram ouvidos.
— Todos se impressionavam com ele. Era muito hábil, rápido. Muitas vezes, devido à facilidade dele com o computador, rapidamente conseguia informações jurídicas na internet e sabia mais do que eu e outros policiais — diz Torres.
Em 2006, após ser responsável por montar uma base no Conjunto Nova Sepetiba I, sendo acusado de assédio sexual — não comprovado pela Corregedoria —, Sampaio deixou a cúpula da Segurança, mas não se desligou do sonho. Debruçou-se mais sobre biografias e livros que lhe renderiam conhecimento. Devorou mais de 50 calhamaços: Bin Laden, o Homem que declarou guerra à América; Comando Vermelho; cadernos de instrução do Ministério da Defesa; “Arte da guerra”, de Sun Tzu; registro de ocorrências da Polícia Civil do Rio... Paralelamente, tocava sua empresa de prestação de serviços na área de limpeza, conservação e, claro, oferecia segurança a empresas privadas.
— Consulados de outros países trabalhavam com o meu serviço de portaria.
Movido a adrenalina, a vida se tornava monótona. Com a empresa Caçadores de Aventura, mais tarde Via Guarani, Sampaio comandava cursos de rapel, sobrevivência... Participava também de equipes de paintball, sempre em pistas que simulavam a guerra urbana do Rio. Em fotos, a farda parecida com a da Polícia Militar do Rio aproximava da realidade:
— Era comprada da China, por site. Lá, tem uma equipe de paintball como esse uniforme.
Como diretor da Associação dos Alunos do Colégio Militar, Sampaio deu cursos.
— Não era pelo Colégio Militar. Era pela associação. Sem arma de verdade. Só você considerar espingarda de chumbinho, que qualquer um compra, em qualquer lugar...
Entre uma tarefa e outra, ele não saía de casa. Sua mãe, dona Terezinha, lhe apelidou de ”eletrodoméstico”. O computador era o ombro amigo, fonte de esperança. O tempo passava e ele armazenava dados. Montado em estatísticas, formulou estratégias de policiamento. Sempre com a tecnologia e a lábia. E, meio que por obra do destino, Sampaio regressaria à sua praia. Ele foi ao 6 Batalhão de Polícia Militar (BPM) resolver uma questão referente ao Boletim de Registro de Acidente de Trânsito (Brat), em 2009. Encontrou amigos que deixou na Seseg e, por fim, estava à mesa num almoço com oficiais e o coronel Fernando Príncipe, sedento por reduzir índices criminais na Grande Tijuca. De fato, em carne e osso, nascia o Major Sampaio. Sustentando que suas ideias esbarravam na falta de respaldo, ele inventou que havia conseguido judicialmente o direito de reaver sua patente. Imediatamente, ao “conseguir o direito”, saltou para tenente-coronel.
— Ué.. Basta dizer.. Basta dizer.. E as pessoas acreditaram... — explica ele o “processo” de efetivação imaginário.
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Com lábia, coronel sobe na hierarquia e cai. Agora, quer estudar arqueologia
Com a redução dos índices na área da Tijuca, ele foi convidado pelo Comando-Geral da PM a presenciar palestras como autor da ideia. Informada do projeto, a Secretaria de Segurança convidou Sampaio para apresentá-lo a oficiais na sede da secretaria. Ele nega a presença do secretário José Mariano Beltrame e relata o diálogo após a explanação:
“Ah, olha, a Secretaria tem interesse de te contratar para você desenvolver esse projeto e tal.”
— Tá, tudo bem! Mas agora eu não posso. Recusei a primeira vez, a segunda vez e, na terceira vez, quando eu vi que o projeto poderia ganhar uma divulgação maior, ele poderia surtir mais efeito. Tudo bem! Vamos lá!, eu aceitei.
“Quanto você quer?”
— Me dá 2 mil aí. Poderia ter pedido 5, 6 mil.
Para dar veracidade à farsa, em 2009, ele precisava de um documento oficial. No photoshop, providenciou a pose com quepe, farda e as gemadas de tenente-coronel. Ao deixar o gabinete e ir aos batalhões passar noites em claro, sentia a sensação de o super-herói sair das páginas. Nos batalhões, dava ordens e ficava ao lado dos policiais na rua. No 17 BPM (Ilha do Governador), comandou uma blitz que terminou com a morte de um homem, supostamente ladrão de automóveis. Flagrado com um fuzil M16 ao lado de um Palio, com uma poça de sangue, Sampaio acabou denunciado pelo Ministério Público por porte de arma e falsa identidade. O advogado Rodrigo Roca tem 10 dias para sustentar a defesa.
— Eu estava coordenando aquela operação, quando um indivíduo tentou furar a blitz. Ele atirou. Os policiais revidaram. Havia um homem sequestrado dentro do carro — relembra.
Na Secretaria, o ”coronel” crescia na hierarquia. Assumia a coordenação da 1ª Região Integrada de Segurança Pública. À sua disposição, havia uma viatura oficial para locomoção profissional e pessoal. Em agosto, como tal, Sampaio apareceu com colete que ele diz ser de Paintball em imagens na entrada do Hotel Intercontinental, em São Conrado, onde bandidos, que fizeram arrastão, estavam acuados. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) negociava a rendição. Ele nega participação, mas admite ter entrado no saguão.
— Tirando aquela foto do cigarro, onde todo mundo comentou, a negociação não estava acontecendo na porta, estava acontecendo dentro do hotel. Antes do término da operação, eu ingressei no hotel — diz.
No mundo do faz-de-contas, Sampaio viu seu castelo de areia se desfazer no dia 14 de outubro de 2010. Saiu do prédio da secretaria para a cadeia. Admite ter errado, mas não se arrepende de jeito algum. A Secretaria informou, em nota, que descobriu a farsa, ao contrário da primeira passagem, entre 2003 e 2006.
— Agi errado porque eu não deveria me importar. Agi errado porque deixei a minha filha várias vezes nos finais de semana sem vê-la. Agi errado porque eu trabalhava 15 horas por dia. Agi errado porque tive que usar um título que não me pertence. Agi errado porque me importei. Agi errado porque me enquadrei num ilícito penal.
No cárcere, Sampaio teve conhecimento dos ataques dos bandidos na cidade, motivando a invasão do Alemão.
— Eu previ. Me avisaram lá dentro e eu disse: “vão invadir o Alemão. Na segunda-feira, me olharam, riram, disseram que não apostariam nada comigo (risos)”.
Enquanto aguarda julgamento, ele já sabe o que vai fazer da vida:
— Hum, Arqueologia!
Haja história...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Guarda Municipal de Ilha Solteira poderá ter nova denominação



O vereador Fernandes Carvalho Ferraz, o Amarelinho (PPS), foi autor de uma indicação ao prefeito Edson Gomes (PP) para que envie à Câmara Municipal um projeto de lei mudando a denominação da Guarda Municipal para Guarda Civil Municipal de Ilha Solteira, de acordo com a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), do Ministério do Trabalho e Emprego. 
Amarelinho explicou que a iniciativa tem objetivo de regularizar a situação dos servidores componentes da Guarda, colocando em situação de igualdade em relação aos outros cargos públicos municipais, os quais já se adequaram a outras normas federais. Segundo o vereador, o cargo de guarda municipal não consta da CBO, que faz menção apenas a guarda civil municipal.
Segundo o vereador, a alteração não gerará qualquer prejuízo financeiro para o município, mas proporcionará mais tranquilidade no futuro para os guardas, principalmente no que diz respeito à aposentadoria. Amarelinho ainda destacou o trabalho desempenhado pela Guarda Municipal, sendo parceira e colaborando com as operações das Polícias Civil e Militar de Ilha Solteira.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

PARLAMENTARES PLEITEIAM MOÇÕES PARA O MOVIMENTO NACIONAL PELA REGULAMENTAÇÃO


 Regulamentação das Guardas e acredita que, com a mobilização da sociedade por meio desta primeira plenária na Alesp, as Guardas ganham mais força para conquistar o objetivo.O Movimento Nacional pela Regulamentação recebeu, na última semana, moções de apoio deCâmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas de todo o País.
A Câmara de Limeira/SP, por meio do vereador Miguel Lombardi, foi a primeira a votar a moção de apoio ao Movimento, assinada por todos os vereadores no dia 28 de março.
Na Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Abou Anni propôs ao plenário a moção no sentido de hipotecar apoio ao Movimento Nacional, que desde o ano 2000 se mobiliza para este fim.
Na Assembléia Legislativa de São Paulo, o deputado estadual Antonio Mentor já apresentou requerimento de moção. Mentor defende há muitos anos a regulamentação das Guardas Municipais. Tanto que uma de suas primeiras ações ao assumir o cargo de deputado estadual, em 2000, foi apresentar a PEC 23 (Proposta de Emenda à Constituição), que concede poder de polícia às Guardas Municipais e amplia o campo de atuação dos patrulheiros.
O texto altera o artigo 147 da Carta Estadual, o que permite aos municípios, por meio de lei municipal, constituir guarda municipal destinada à proteção da população local, bens, serviços e instalações. Com a PEC, os municípios poderão cooperar com a Segurança Pública, por meio do policiamento preventivo e comunitário.
Em seu quarto mandato na Assembléia, Mentor continua na luta pelo fortalecimento das Guardas. “Quem ganha com essa proposta é a população, com a garantia de mais segurança e proteção. O reforço do policiamento comunitário e preventivo leva a uma maior proximidade dos agentes municipais com a comunidade”, declarou.


Publicado em http://amigosdaguardacivil.blogspot.com/2011/04/parlamentares-pleiteiam-mocoes-para-o.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+AmigosDaGuardaCivil+%28AMIGOS+DA+GUARDA+CIVIL%29 Mentor considera importante o Movimento Nacional pela

quarta-feira, 6 de abril de 2011

“Março sangrento” marca a história de Ilha Solteira



Março ficará marcado na história de Ilha Solteira como o mais sangrento. Em exatos 15 dias foi registrado o primeiro sequestro da cidade, cinco mortes, duas tentativas de homicídio e uma de suicídio. As forças de segurança do município tiveram muito trabalho. Isso após a comunidade, a convite do Conseg (Conselho Comunitária de Segurança), ter discutido a questão da segurança pública na cidade.
Em uma quinzena Ilha Solteira registrou uma quantidade nunca antes vista em tão pouco tempo na cidade. O início da onda de graves ocorrências policiais foi no dia 14, segunda-feira, com o sequestro no Bairro Santa Catarina, onde uma dentista armada com uma pistola fez uma doméstica de refém por cerca de duas horas. Dois dias depois, no dia 16, quarta-feira, um homem foi morto nos fundos da Funedisa a golpes de canivete, conforme declaração do próprio acusado, que alegou legítima defesa. A vítima apresentava vários cortes profundos pelo corpo.
No dia 23, quarta-feira, foi registrado o acidente na Rodovia dos Barrageiros, a SP 595, envolvendo dois jovens de Santa Fé do Sul. Já no dia 25, sexta-feira, foi a vez de um jovem entrar com o carro na porta do Barzim atropelando duas pessoas e danificando o portão do estabelecimento. As vítimas ficaram feridas e encaminhadas ao Pronto Socorro. O dia 26, sábado, foi o que mais surpreendeu, foram três ocorrências graves, com duas mortes e uma tentativa de suicídio.
Ilha Solteira amanheceu com a notícia da morte do jovem entregador em acidente na Rua Prado, fundos do pátio da prefeitura. No final da tarde um morador de rua foi encontrado morto na Praça Manoel Castilho e houve ainda o registro de uma tentativa de suicídio, ocorrida em um assentamento de Itapura, cuja ocorrência foi registrada em Ilha Solteira.
Fechando o mês, no dia 29, terça-feira, as forças policiais registraram uma tentativa de homicídio na Avenida 15 de Novembro, no Bairro Jardim Aeroporto. Uma mulher teria esfaqueado um homem com uma faca de serra. O homem foi socorrido e após o curativo retornou ao local e teria acertado sua agressora com um cabo de vassoura.
Conseg - O guarda municipal Renato Augusto Alves, presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança), que congrega representantes de todas as forças de segurança do município comentou a onda de graves ocorrências registradas em Ilha Solteira no mês de março, principalmente na segunda quinzena. Renato disse que a violência tem várias causas. Sobre o primeiro sequestro do município, Renato comentou “quem diria que de um TCC surgiria um problema sério desse”. O presidente do Conseg disse que as forças de segurança trabalharam na persuasão e concluíram a ocorrência de maneira mais harmônica possível. No caso do homicídio, que a resposta da polícia foi rápida na identificação da autoria.
Em relação aos acidentes de trânsito, disse que faz parte da sensação de liberdade que alguns jovens têm após serem habilitados, principalmente ingerindo bebidas alcoólicas antes de dirigir. Para Renato, a maioria das causas da violência não está ligada diretamente à área de segurança e que deveriam ser prevenidas com ações educativas. Renato disse que é preciso trabalhar a tolerância, o amor ao próximo para que conflitos momentâneos não tenham consequências drásticas. O presidente do Conseg apontou várias ações de saúde, educação, assistência social, Justiça, desenvolvimento urbano, que podem produzir efeitos positivos na segurança do município.
 

  

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mulher tenta matar homem com faca


Jardim Aeroporto - Ocorrência foi registrada na tarde desta terça-feira em um avenida do bairro
Uma tentativa de homicídio foi registrada no início da tarde desta terça-feira (29), por volta das 13 horas, na Avenida 15 de Novembro, no Bairro Jardim Aeroporto, em Ilha Solteira. Uma jovem de 21 anos, atingiu um homem de 30 anos, no abdome com uma faca de serra. A moça foi detida em flagrante e indiciada por tentativa de homicídio. A faca utilizada foi apreendida pela polícia.
A vítima, um ajudante geral, disse à polícia que ao chegar na Avenida 15 de Novembro foi recebido pela indiciada, que teria dito que ele não poderia entrar. Ele afirmou que insistiu, foi quando a acusada o atingiu com a faca. A indiciada, uma chapeira, disse que a vítima deu sua bicicleta para sua mãe e ela não gostou, momento no qual o esfaqueou.
Uma testemunha ouvida pela polícia disse que estava dormindo quando a vítima gritou mostrando o corte que a indiciada fez. A testemunha afirmou que retirou a faca das mãos da acusada e a vítima foi para o hospital. Segundo a testemunha, após ter sido socorrido, a vítima voltou até a casa e teria continuado a briga. A testemunha alegou que a vítima teria acertado a acusada na perna com uma vassoura.
As Polícias Civil e Militar e a Guarda Municipal estiveram no local e apuraram inicialmente que a indiciada teve um relacionamento com a vítima e após terminarem, a vítima passou a importunar e ofender com xingamentos. A jovem foi indiciada em flagrante por tentativa de homicídio e a faca de serra, de aproximadamente 20 cm, foi apreendida.
Dois dias antes, no domingo (27), a indiciada havia sido surpreendida pela Polícia Militar portando drogas. A ocorrência foi na Alameda Pernambuco, por volta das 5 horas. A jovem disse à polícia que é usuária e que não falaria com quem comprou. Sobre os menores que estavam em sua companhia, a moça disse que eles não sabiam das drogas. Foram apreendidos 2,6 gramas de cocaína e 3 “paradas” de crack.
Um adolescente, de 17 anos, disse que estava indo embora e encontrou a indiciada, mas não sabia da droga e do dinheiro apreendido. Outro menor, também de 17 anos, disse que estava indo embora quando encontrou a indiciada, que pediu carona. O adolescente disse que os R$ 138,00 encontrados são fruto de trabalho. Os menores foram liberados após a chegada dos pais.

Fonte: ilhasolteira.net